E se tirarmos a neve artificial, os pinheiros, o papai noel e o consumismo o que é que sobra do espírito de Natal???
Procurei no Google e na primeira página não tinha nada de interessante… um coral que levava o “espírito” para um cidadezinha em Portugal, uma decoradora que o levava para a casa do Ronald McDonald e um poeminha exaltando a caridade. Caridade? O Brasil precisa de igualdade, pelo menos de infra-estrutura sanitária, moradia e educação! Esse é o espírito de Natal??? Quero, não… Pelo menos as pessoas pensam em reunir a família, já é um alento. Mas devíamos fazer isso sempre. Devíamos pensar no “espírito” na hora de apoiar uma maior distribuição de renda, de igualdade, de educação… educação muda a vida das pessoas. Acho que devíamos procurar uma alternativa ao consumismo também… já virou uma política pública pra manter o país crescendo e a roda girando… Consumismo demais não é legal. Gera lixo e polui. Apesar de ter sido assim que Lula inteligentemente fez com o Bolsa-família. Deu dinheiro a quem tinha urgência em consumir e colocou a roda pra girar afetando o país inteiro. Vivemos um bom momento, apesar de tudo que ainda temos pra melhorar. Tomara que continuemos no prumo… seja lá quem seja o governante.
Novamente, às portas do fim, só tenho a agradecer o excelente ano. Dia 27 de dezembro finalizo meu projeto de 6 anos chamado “Só saio de lá Doutor”. A primeira etapa, o mestrado, terminei em 2008, ano em que comecei também o doutorado, que termino agora, com sucesso, espero. Fazendo um balanço, foi um período de muito crescimento e amadurecimento. Ainda preciso de um emprego, mas espero mesmo é que não falte trabalho. Ontem a OCA recebeu uma grande notícia e 2012 já vai entrar bombando. Isso já é bom sinal… vamos tentar manter a roda girando. Fiz bons amigos e parcerias fantásticas. Fiz coisas que não achava possível e cheguei onde não imaginava. Obrigado a quem me deu essas oportunidades.
No mais, que sejamos felizes… onde quer que resida a felicidade de cada um. A minha tá na música, na fotografia, na poesia, na familia (incluindo a cachorrada) e na minha nêga (não necessariamente nessa ordem, ou melhor, sem ordem ou preferência alguma).
Completando, fica a lenda pagã da festa natalina… por Elke Maravilha
AXÉ!